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Na esteira dos negócios que a abertura do mercado livre de energia deve trazer, o Piauí já está no radar da Thopen Energia. Durante no Brazil Energy Conference, realizado em Teresina na última sexta-feira, 7 de junho, o diretor Comercial Público e de Conexão da empresa, Ricardo Valente, revelou que mesmo sendo um estado com menor número de consumidores, há um percentual significativo de unidades que já estão elegíveis para a migração, mas que ainda não concluíram o processo. Já aqueles que já podem optar pela geração distribuída também  estão no foco.

“A gente tem interesse tanto de atuar comercialmente para poder pôr uma proposta para essas empresas no mercado livre, como trazer esses clientes de baixa tensão para as usinas que a gente está construindo, que é um volume muito grande”, explica. O estado teria cerca de 700 clientes na média tensão.

As usinas de GD a que o executivo se refere são sete e serão construídas no estado, com um investimento de R$ 150 milhões, somando 40 MWp de capacidade. Segundo  os cálculos de Valente, esse investimento deve deixar a Thopen como a maior empresa dessa área no estado.

Para ele, hoje já está delineado que o consumidor que está na baixa tensão busca a GD para reduzir os custos com a tarifa, enquanto quem está na média tensão, pode buscar o mercado livre. Mas a partir de agosto do ano que vem, caso a MP 1300 seja convertida em lei como está posta, o consumidor poderá buscar as duas e avaliar qual a melhor alternativa. “Ele terá que ver qual dá o melhor preço para ele e as características das contratações”, analisa. Ele enfatiza a chance do direito de escolha a todos os consumidores, que atualmente é vedada.

Ele considera que a MP 1300 tem pontos positivos e negativos para vários segmentos do setor elétrico, mas será aprovada e sofrerá ajustes que ainda não são possíveis de serem definidos.

“Precisamos buscar uma solução que seja viável. Modernizar o mercado e conseguir dar essa energia mais barata ou subsidiada para a baixa renda. O grande desafio é pagar essa conta, esse benefício, de maneira a não inviabilizar o mercado. Então, vamos ver o que vai acontecer”, observa.

No , Thiago Magalhães, da Vale do Parnaíba Engenharia, também destacou que em 2024 mais de 26 mil unidades migraram para o ambiente de contratação livre no Brasil, fazendo com que cerca de 39% da demanda nacional esteja nesse segmento. No Piauí, o número de consumidores saltou de 23 em 2020 para 206 em 2023, crescendo quase dez vezes.

Dados do Boletim da Energia Livre da Associação Brasileira de Comercializadoras de Energia mostram que em março deste ano já eram 486 unidades no mercado livre no estado, com 12% da participação no consumo de energia d Piauí. Segundo ele, apenas 2% das empresas do estado usam o ACL e os setores com maior adesão são o comércio, os serviços e a indústria, o que demonstra o potencial para expansão.

* O repórter viajou a convite da Brazil Energy Conference